Rim

Também conhecido como pedra nos rins, é o desenvolvimento de cálculos no sistema urinário por algum desequilíbrio na eliminação de agentes minerais, como o cálcio.

As causas que levam à formação de cálculos renais são várias e incluem: dieta rica em sódio, eliminação elevada de cálcio na urina, baixa ingestão de líquidos, falta ou redução de substâncias na urina que protegem contra a formação de cálculos, como o magnésio e o citrato. Numa minoria de pacientes podem ser causados por desordens genéticas, como a cistinúria e acidose tubular renal. Uma característica importante da doença é a sua chance elevada de novos cálculos no futuro, sendo que 50% dos pacientes que tiveram uma crise de cólica renal devem apresentar outro episódio no período de dez anos.

Os cálculos renais possuem tamanhos vários que vão desde pequenos milímetros até vários centímetros e ocupar todo o rim (chamado de cálculo coraliforme, pois lembra a forma de um coral). O Sintoma principal e mais encontrado é a dor causada pela obstrução do fluxo de urina que ocorre quando um desses cálculos se desprende do rim. A dor pode variar desde um desconforto leve e persistente na região do flanco até uma dor intensa, lancinante, muitas vezes descrita como mais dolorosa que a dor do parto, levando o paciente ao pronto socorro. Também pode ocorrer sangramento na urina, infecção urinária e eliminação espontânea de fragmentos ou do cálculo inteiro. Em alguns casos, o cálculo renal pode levar à insuficiência renal devido ao prejuízo progressivo e constante que causa no funcionamento dos rins.

É feito através de exames complementares como a radiografia, ultrassonografia e tomografia computadorizada.

Varia desde a observação e acompanhamento nos casos em que os cálculos são muito pequenos, onde a simples mudança de hábitos alimentares e uso de alguns medicamentos podem ser suficientes para controlar a doença, até a realização de procedimentos cirúrgicos diversos para remoção dos cálculos maiores.

É a dilatação de alguma região dos rins que posteriormente passa a ser ocupada por líquidos, mais comumente urina.

São mais frequentes à medida que os pacientes envelhecem, por isso acredita-se que sejam decorrentes do processo de envelhecimento. É importante ressaltar que os cistos renais são, em sua maioria, benignos, entretanto existem alguns tipos que são considerados malignos.

Na maioria das vezes os cistos são de pequeno tamanho e, portanto, não causam nenhum tipo de sintoma. Nos casos em que atingem um grande volume podem causar sintomas como sensação de compressão no abdome e dor no flanco.

Através de exames complementares como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética.

De acordo com as características dos cistos nos exames de imagem os mesmos são classificados em benignos e malignos. Os cistos benignos raramente requerem tratamento, apenas nos casos nos quais atingem grande volume e causam sintomas pode-se propor um procedimento cirúrgico para sua remoção. Já, os cistos considerados malignos, em virtude do seu potencial de complicações, devem ser sempre removidos através de cirurgia (laparoscopia).

A junção ureteropiélica (JUP) é o nome da região na qual o rim se liga ao ureter. Em alguns pacientes, por um defeito na formação do órgão, pode ocorrer em estreitamento (estenose) desta região.

É considerada um defeito de formação no sistema urinário, ou seja, os pacientes acometidos já nascem com esta anormalidade, que pode muitas vezes se manifestar apenas na idade adulta.

Os sintomas mais comuns são dor na região do flanco, a depender do lado acometido, infecção urinária, que muitas vezes se torna recorrente, e até insuficiência renal por obstrução ao fluxo de urina.

Através da suspeita pela história apresentada, sendo confirmada por exames complementares como ultrassonografia, tomografia computadorizada e cintilografia renal.

O tratamento mais eficaz é realizado através da cirurgia por via laparoscópica, na qual é feita uma plástica na região acometida, com o objetivo de restaurar o sistema urinário da melhor forma possível. Também pode ser tratada através de métodos endoscópicos, por meio de laser para remodelamento da região.

É o desenvolvimento de células neoplásicas no rim.

Não se tem atualmente a resposta exata para o desenvolvimento do câncer renal. Sabe-se que ocorre por um defeito na produção e duplicação das células que formam o órgão.

Nas fases iniciais, não causa nenhum tipo de sintoma. Quando atinge grandes tamanhos, leva a sangramento na urina, dor abdominal e sensação de "massa" palpável no abdome.

A suspeita da doença é feita pelos exames de imagem solicitados pelo urologista. Os exames mais utilizados são a ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética. A confirmação da doença é feita após a cirurgia, quando o material retirado é encaminhado para análise laboratorial.

O tratamento, na grande maioria dos casos, é cirúrgico, com remoção de parte ou de todo o rim, dependendo do tamanho e localização do tumor. Atualmente, a laparoscopia é o principal método escolhido para a cirurgia do câncer de rim. Em casos selecionados, como idosos e pacientes com doenças graves, podemos realizar procedimentos menos invasivos, como a crioterapia e radioablação do tumor.

É o desenvolvimento de uma lesão nodular na glândula adrenal. Estes nódulos são em sua maioria benignos, porém podem produzir hormônios e se tornarem malignos.

Não se tem atualmente a resposta exata para o desenvolvimento desses nódulos. Sabe-se que ocorre por um defeito na produção e duplicação das células que formam o órgão.

A glândula adrenal tem um tamanho pequeno e se localiza logo acima dos rins, numa região chamada de retroperitônio. Devido a sua localização, a maioria dos nódulos da adrenal não causa nenhum tipo de sintoma, mesmo quando atinge grandes proporções. Na maioria dos casos é diagnosticado através de algum exame de imagem solicitado por outro motivo. Também pode causar diversos sintomas quando produzem hormônios e até mesmo invadir outros órgãos, nos casos malignos.

Através de exames de imagem, como a ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética. Nos casos com indicação cirúrgica, o material é analisado por laboratório após o procedimento para confirmação do diagnóstico.

O tratamento só está indicado nos casos em que o nódulo produz algum tipo de hormônio que pode trazer complicações para o paciente ou nos casos de nódulos de grande tamanho, nos quais a chance de serem malignos é muito alta. Quando indicada, a cirurgia para remoção da glândula deve ser feita preferencialmente por laparoscopia.