A incontinência urinária masculina afeta milhares de homens no Brasil e pode ocorrer em diferentes faixas etárias. O problema impacta a autoestima, o convívio social e o bem-estar físico, mas possui tratamento.
Entender os tipos de incontinência, suas causas e os tratamentos mais eficazes é essencial para buscar ajuda médica com segurança e confiança.
O que é incontinência urinária masculina?
Incontinência urinária masculina é a perda involuntária de urina em situações em que o homem não consegue controlar a bexiga. Essa perda pode ser leve, moderada ou intensa, e se apresentar em momentos diferentes do dia, inclusive durante atividades físicas, tosses ou até mesmo em repouso.
O distúrbio não está ligado apenas à idade avançada. Homens jovens também podem apresentar incontinência, especialmente após cirurgias urológicas ou por alterações neurológicas.
Quais são os tipos mais comuns de incontinência urinária em homens?
Conhecer os tipos ajuda no diagnóstico preciso. Os principais são:
Incontinência urinária de esforço
- Ocorre ao tossir, espirrar ou levantar peso
- Associada à fraqueza do esfíncter urinário
- Muito comum após cirurgia de próstata
Incontinência de urgência
- Sensação súbita e incontrolável de urinar
- Pouco tempo entre o desejo e a perda
- Ligada à bexiga hiperativa ou alterações neurológicas
Incontinência mista
- Combinação da de esforço e da de urgência
- Mais comum em casos avançados
Gotejamento pós-miccional
- Escape de gotas após urinar
- Pode indicar obstrução ou resíduo urinário alto
Quais são as causas mais frequentes da incontinência urinária masculina?
Diversos fatores podem desencadear a perda involuntária de urina. Os mais comuns são:
- Cirurgia de próstata, principalmente após prostatectomia radical
- Envelhecimento, com perda do tônus muscular e alterações neurológicas
- Doenças neurológicas, como Parkinson e AVC
- Infecções urinárias de repetição
- Traumas pélvicos
- Diabetes mal controlado
- Uso de medicamentos como diuréticos e sedativos
Destaque: Cerca de 10% dos homens que passam por cirurgia de câncer de próstata apresentam algum grau de incontinência urinária no pós-operatório, segundo o National Cancer Institute.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico depende de uma boa avaliação clínica e pode incluir:
- Estudo urodinâmico
- Diário miccional
- Ultrassonografia pélvica e prostática
- Avaliação neurológica complementar
A investigação adequada é essencial para definir o tipo de incontinência e o melhor plano terapêutico.
Quais são os principais tratamentos disponíveis?
O tratamento depende do tipo e da gravidade do quadro. Em geral, as opções incluem:
Abordagens conservadoras
- Treinamento vesical
- Fisioterapia pélvica com biofeedback
- Mudança de hábitos (controle da ingestão de líquidos, evitar cafeína)
Uso de medicamentos
- Antimuscarínicos e betagonistas
- Moduladores hormonais em casos específicos
Procedimentos minimamente invasivos
- Aplicação de toxina botulínica
- Slings uretrais para incontinência leve ou moderada
Cirurgias
- Esfíncter urinário artificial: indicado para incontinência grave
- Técnicas reconstrutivas em casos complexos
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Eu, Dr. Raphael Prata, sou urologista especializado no tratamento da incontinência urinária masculina e ofereço um atendimento individualizado, com base nas técnicas mais eficazes disponíveis.
Ao agendar sua consulta, vamos:
- Avaliar detalhadamente seu histórico e seus exames
- Identificar o tipo de incontinência e sua causa
- Discutir os tratamentos com base nas evidências clínicas
- Escolher juntos a abordagem mais adequada ao seu caso
- Acompanhar sua evolução com segurança e suporte contínuo
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