Disfunção erétil afeta milhões de homens no Brasil e no mundo. A condição impacta autoestima, relacionamentos e qualidade de vida de forma significativa.
Embora seja mais comum com o avanço da idade, também afeta homens jovens por diferentes causas físicas ou emocionais.
A seguir, explico as principais causas da disfunção erétil, os fatores que aumentam o risco e os tratamentos modernos disponíveis, com foco em opções menos invasivas e eficazes.
O que é disfunção erétil e como ela se manifesta?
Disfunção erétil (DE) é a dificuldade persistente em obter ou manter uma ereção firme o suficiente para relações sexuais satisfatórias.
A condição pode ser ocasional ou constante, mas sempre merece atenção médica especializada.
Os principais sintomas incluem:
- Dificuldade de ereção mesmo com desejo sexual
- Perda da ereção durante o ato
- Redução da firmeza
- Queda da libido por frustração recorrente
Causas mais comuns da disfunção erétil
A origem da DE pode ser física, hormonal, emocional ou uma combinação dessas. Veja os fatores mais frequentes:
Causas orgânicas
- Doenças cardiovasculares (como hipertensão e aterosclerose)
- Diabetes (afeta nervos e vasos sanguíneos do pênis)
- Obesidade (associada à redução de testosterona)
- Tabagismo, alcoolismo e sedentarismo
- Medicamentos como antidepressivos e anti-hipertensivos
- Doença de Peyronie (curvatura anormal do pênis)
Causas hormonais
- Baixo nível de testosterona (hipogonadismo)
- Disfunções da tireoide ou hipófise
Causas emocionais
- Ansiedade de desempenho
- Depressão e estresse crônico
- Conflitos no relacionamento
Qual a relação entre disfunção erétil e envelhecimento?
Estudos apontam que 40% dos homens acima dos 40 anos já apresentam algum grau de disfunção erétil. Após os 70, essa taxa ultrapassa os 70%.
O envelhecimento diminui a produção hormonal, altera a circulação peniana e favorece o surgimento de doenças crônicas, o que contribui para o quadro.
Mas atenção: não é normal perder a função erétil com a idade. O problema tem tratamento em qualquer fase da vida.
Tratamentos modernos para disfunção erétil em 2025
A medicina avançou muito nos últimos anos. Hoje, contamos com tratamentos seguros, eficazes e com alta taxa de sucesso.
1. Inibidores da PDE-5 (Sildenafil, Tadalafil)
- Aumentam o fluxo sanguíneo peniano
- Atuam em poucos minutos
- Exigem prescrição e avaliação médica prévia
2. Terapia por ondas de choque peniana (LI-ESWT)
- Estimula a vascularização do pênis
- Procedimento não invasivo, realizado em consultório
- Resultados progressivos ao longo de semanas
3. Gel intrauretral ou intracavernoso
- Aplicado localmente antes da relação
- Alternativa para quem não responde aos comprimidos
- Pode causar leve desconforto uretral
4. Implante peniano
- Opção para casos refratários
- Prótese maleável ou inflável
- Alto índice de satisfação, apesar do custo elevado
5. Modulação hormonal
- Indicada para homens com deficiência comprovada de testosterona
- Exige controle rigoroso com exames periódicos
- Nunca deve ser feita por conta própria
Como saber qual é o melhor tratamento para o seu caso?
A escolha do tratamento depende da causa exata da disfunção, da saúde geral e da resposta às terapias anteriores.
Avaliações importantes:
- Exames de sangue com perfil hormonal completo
- Ultrassonografia peniana com Doppler (em alguns casos)
- Análise da saúde vascular e psicológica
- Histórico de uso de medicamentos e estilo de vida
Evite a automedicação. Muitos homens usam estimulantes sem prescrição, o que pode mascarar o problema e atrasar a recuperação.
Quando procurar um urologista?
Você deve buscar avaliação especializada se:
- A dificuldade persistir por mais de 3 meses
- Houver impacto emocional ou no relacionamento
- A ereção for inconsistente, mesmo com estímulo adequado
A disfunção erétil tem solução, mas o tratamento correto depende de um diagnóstico bem feito.
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